quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Dia do 1º Plantão














       No 1º Plantão de Atendimento aos pais e/ou responsável tivemos uma participação bastante significativa, em média 75% de presença dos responsáveis. Com essa experiência podemos perceber que o atendimento individual aos responsáveis facilita a comunicação com os mesmos o que não seria possível numa reunião com todos aos mesmo tempo. Além de conhecer mais de perto a realidade de cada um, proporcionando a troca de experiência, bem como, ter subcídios para saber trabalhar melhor com a criança na sala de aula.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

1º Plantão de Atendimento aos Pais

Convite

Senhores Pais,

Estamos promovendo neste sábado 21/05/2011 o 1º Plantão de Atendimento aos Pais desta escola e contamos com vossa habitual presença e solicitamos somente a presença dos pais e /ou responsáveis, pois neste momento não recomendamos a presença das crianças. Salientamos que o atendimento ocorrerá no turno de estudo de seu filho, ou seja, o aluno que estuda pela manhã o atendimento começará as 8:30hs até 11:30hs os que estudam a tarde começará as 13:30hs até 16:30hs.

Cordialmente,

Direção e Coordenação

Reunião de Pais e Mestres

É com muita alegria que convidamos vocês pais para a primeira reunião na Escola do seu filho que será realizada no dia 23/02/2011.


Local: Escola Municipal Nelito Fonsêca
Horário: 16h00min. (4 horas da tarde)

Agradecemos por sua presença.
Direção e Coordenação

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Reunião do Colegiado e da Associação de Pais e Mestres









No dia 08/11/2010, realizamos uma reunião com o Colegiado Escolar e com a Associação de Pais e Mestres da Escola Municipal Nelito Fonsêca. 
As principais pautas foram:
  1. Eleição para Presidente e Secretária do Colegiado Escolar;
  2. Redirecionamento de algumas ações do PDE;
  3. Prestação de Contas do PDE e do PDDE, até o momento.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dia da Criança

No dia 14/10/2010 comemoramos o dia das crianças em nossa escola, programamos um dia com bstante brincadeiras e sorteios de brinquedos e jogos educativos. Os brinquedos e os jogos foram de acordo a idade das nossas turmas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Atividades Desenvolvidas no Curso: Formação Continuada de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessíveis.

      Dentre todas as atividades desenvolvidas gostaria de destacar duas delas, as quais considero fanstástica, principalmente na hora de seu desenvolvimento.
       A primeira atividade que cito no momento é com o Software Dosvox.
       Este software tem um editor de texto que é o edivox, o qual nos permite inserir os alunos com deficiência visual nas atividades computacionais.
       É importante destacar que um programa do tipo Dosvox é de fundamental importância que nós enquanto educadores saibamos utilizar, assim poderemos mostrar para nossos alunos com necessidades que eles podem utilizar as tecnologias da mesma forma que um aluno dito normal utiliza. Pelo que observei, é possível um aumento significativo no índice de independência e motivação das pessoas com deficiência visual, tanto no estudo, trabalho ou interação com outras pessoas, ao ampliarmos a nossa educação, ou seja, modificar nossas práticas e envolver nossos alunos com deficiência em todo processo ensino-aprendizagem.

      Portanto, é necessário que tratemos nossos alunos com igualdade, pois é percebível que os alunos com necessidades educacionais especiais são limitados, ou melhor, nós o limitamos de forma excludente. Baseado na minha realidade posso afirmar o supracitado com segurança. Porém este curso tem aberto os meus olhos para a melhoria das nossas práticas, acredito fielmente que a Inclusão na Escola Municipal Nelito Fonsêca será de forma diferenciada do que acontecido agora.


Uma outra atividade que considerto importante destacar também neste espaço é a Carta Enigmática    
Adorei fazer esta atividade, melhor ainda quando apliquei com uma aluna da Escola, assim poderemos verificar o relatório da aplicação:


FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES  EM  TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS
Módulo 2 - Introdução à Informática Acessível

Relatório da atividade do aluno usando Tecnologia Assistiva
  Professora: Juliana Gomes da Conceição
 A. Aluna:
    
       A aluna X tem 16 anos, está no 5º ano, tem dificuldade intelectual e, segundo a professora titular tem muita dificuldade de concentração e desenvolvimento de atividades que envolva raciocínio lógico.
   
     Como a aluna que escolhi apresenta dificuldade no desenvolvimento de atividades que envolva o raciocínio lógico, pautei a Carta Enigmática, para que a aluna poudesse desenvolver seu raciocínio através da atividade visual. A atividade foi apresentada à aluna no computador, embora a Sala de Recursos ainda não esteja totalmente instalada, temos um Laboratório de Informática onde podemos desenvolver este tipo de atividade.
      A Tecnologia Assistiva escolhida foi a Carta Enigmática como já havia citado anteriormente.
     Primeiro mostrei a Carta que foi desenvolvida por mim como uma das atividades do curso, após a explicação da atividade, a aluna não demonstrou muitas dúvidas, porém interpretou a carta do jeito dela, ou seja, sentiu-se a vontade e falou o que vinha a cabeça dela, o mais interessante é que não fugiu  da mensagem que eu gostaria de deixar na Carta Enigmática.
     A princípio ela perguntou o que é isso aí? E eu disse a ela, isso é uma carta, onde você vai analisar direitinho e dizer o que entendeu dessas imagens. Então ela leu em voz alta, do jeito dela, utilizando as palavras dela, interpretou não fugindo daquilo que havia proposto, em seguida ela escreveu com um pouco de dificuldade a mensagem sem o uso das imagens.
      Após a realização da atividade, observei que esta tecnologia despertou interesse e atenção da aluna, pois ela é uma aluna inquieta e na hora da atividade ela se manteve tranquila e envolvida. É válido destacar que foi gratificante aplicar esta atividade com a aluna X, que é uma aluna com dificuldade intelectual, porém ler com fluência.


Artigo sobre Tecnologia Assistiva

Introdução ao Conceito de Tecnologia Assistiva.


Rita Bersch*1 e José Carlos Tonolli*2.

O que é Tecnologia Assistiva?


Conceito.

            Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
        É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey in Assistive Technologies: Principles and Practices, Mosby - Year Book, Inc., 1995).
         O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407, que compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act. Este conjunto de leis regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.
         Nele, a Tecnologia Assistiva se compõe de Recursos e Serviços. Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob-medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.

Recursos.

        Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.

Serviços.

      São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
    Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas.
     No Brasil, encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como "Ajudas Técnicas", "Tecnologia de Apoio", "Tecnologia Adaptativa" e "Adaptações".

Objetivos da Tecnologia Assistiva.

        Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Por que o termo "Tecnologia Assistiva"?

       Um texto de Romeu Kazumi Sassaki, escrito em 1996:
      Lendo artigos sobre equipamentos, aparelhos, adaptações e dispositivos técnicos para pessoas com deficiências, publicados em inglês, ou vendo vídeos sobre este assunto produzidos em inglês, encontramos cada vez mais freqüentemente o termo assistive technology.
      No contexto de uma publicação ou de um vídeo, é fácil entender o que esse termo significa. Seria a tecnologia destinada a dar suporte (mecânico, elétrico, eletrônico, computadorizado etc.) a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental ou múltipla. Esses suportes, então, podem ser uma cadeira de rodas de todos os tipos, uma prótese, uma órtese, uma série infindável de adaptações, aparelhos e equipamentos nas mais diversas áreas de necessidade pessoal (comunicação, alimentação, mobilidade, transporte, educação, lazer, esporte, trabalho e outras).
     Nestes tempos em que o movimento de vida independente vem crescendo rapidamente em todas as partes do mundo, o tema tecnologia assistiva insere-se obrigatoriamente nas conversas, nos debates e na literatura. Urge, portanto, que haja uma certa uniformidade na terminologia adotada, por exemplo com referência à confecção/fabricação de ajudas técnicas e à prestação de serviços de intervenção tecnológica junto a pessoas com deficiência.

Categorias de Tecnologia Assistiva.

     A presente classificação faz parte das diretrizes gerais da ADA, porém não é definitiva e pode variar segundo alguns autores. O importante é destacar a importância que esta organização confere ao universo de recursos, que até aqui vinham sendo confundidos com equipamentos da área médica/hospitalar (estrito senso), bem como outros não reconhecidos como ajudas de vida diária. A importância desta classificação está no fato de organizar a utilização, prescrição, estudo e pesquisa destes materiais e serviços, além de oferecer ao mercado focos específicos de trabalho e especialização.
  1. Auxílios para a vida diária - Materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais, manutenção da casa etc.
  2. CAA (CSA) - Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa - Recursos, eletrônicos ou não, que permitem a comunicação expressiva e receptiva das pessoas sem a fala ou com limitações da mesma. São muito utilizadas as pranchas de comunicação com os símbolos PCS ou Bliss além de vocalizadores e softwares dedicados para este fim.
  3. Recursos de acessibilidade ao computador - Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador.
  4. Sistemas de controle de ambiente - Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos eletro-eletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.
  5. Projetos arquitetônicos para acessibilidade - Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, facilitando a locomoção da pessoa com deficiência.
  6. Órteses e próteses - Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recursos ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos.
  7. Adequação Postural - Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar, visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros.
  8. Auxílios de mobilidade - Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal.
  9. Auxílios para cegos ou com visão sub-normal - Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc.
  10. Auxílios para surdos ou com déficit auditivo - Auxílios que inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado - teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.
  11. Adaptações em veículos - Acessórios e adaptações que possibilitam a condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal.

Atuação da Tecnologia Assistiva.

      A Tecnologia Assistiva visa melhorar a FUNCIONALIDADE de pessoas com deficiência. O termo funcionalidade deve ser entendido num sentido maior do que habilidade em realizar tarefa de interesse.
Segundo a CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, o modelo de intervenção para a funcionalidade deve ser BIOPSICOSOCIAL e diz respeito a avaliação e intervenção em:
  1. Funções e estruturas do corpo - Deficiêcia
  2. Atividades e participação - Limitações de atividades e de participação.
  3. Fatores Contextuais - Ambientais e pessoais.

Modelos Conceituais.

      Para compreender e explicar a incapacidade e a funcionalidade, foram propostos vários modelos conceituais:
  • Modelo Médico: Considera a incapacidade como um problema da pessoa, causado diretamente pela doença, trauma ou outro problema de saúde, que requer assistência médica sob a forma de tratamento individual por profissionais. Os cuidados em relação à incapacidade têm por objetivo a cura ou a adaptação do indivíduo e mudança de comportamento. A assistência médica é considerada como a questão principal e, a nível político, a principal resposta é a modificação ou reforma da política de saúde.
  • Modelo Social: O modelo social de incapacidade, por sua vez, considera a questão principalmente como um problema criado pela sociedade e, basicamente, como uma questão de integração plena do indivíduo na sociedade. A incapacidade não é um atributo de um indivíduo, mas sim um conjunto complexo de condições, muitas das quais criadas pelo ambiente social. Assim, a solução do problema requer uma ação social e é da responsabilidade coletiva da sociedade fazer as modificações ambientais necessárias para a participação plena das pessoas com incapacidades em todas as áreas da vida social. Portanto, é uma questão atitudinal ou ideológica que requer mudanças sociais que, a nível político, se transformam numa questão de direitos humanos. De acordo com este modelo, a incapacidade é uma questão política.
  • Abordagem Biopsicosocial: A CIF baseia-se numa integração desses dois modelos opostos. Para se obter a integração das várias perspectivas de funcionalidade é utilizada uma abordagem "biopsicossocial". Assim, a CIF tenta chegar a uma síntese que ofereça uma visão coerente das diferentes perspectivas de saúde: biológica, individual e social.
*1 - Fisioterapeuta - diretora do CEDI - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil - ATACP 2006 - Assistive Technology Applications Certificate Program / CSUN California State University - Northridge - EUA.
*2 ATACP 1998 - Assistive Technology Applications Certificate Program / CSUN California State University - Northridge - EUA.


Disponível em http://www.bengalalegal.com/tecnol-a.php. Acessado em outubro de 2010.